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Não me conformo com a ideia de se estar e se ir gastar milhões e ninguém ligar importância a questões tão simples, como a forma de se escrever.
Como português, desconhecia que no Brasil se escrevia "freqüência", retirando o trema com o Acordo Ortográfico se escreve "frequência", perdendo-se assim a informação que o u é lido.
Se estamos a rever o acordo, não se poderia encontrar uma grafia que resolva algumas dúvidas?
Poderia se escrever "frecuencia"?
Porque não um duplo u e escrever "frequuência"?
Utilizando o hífem e escrever "frequ-ência"?
Ou retirar o u mudo e escrever "qente" em vez de quente?
Repetir a consoante como no inglês, "freqquente" e "lingguiça" ??
As mesmas dúvidas com enxame, exame(ezame) e fixação(ficsação).
Talvez seja tarde!
Existem muitos exemplos e muitas explicações com origem no latim para que o "u" seja mudo ou não. Será melhor esquecer o latim e dizer como um algarvio "tranqilo" em vez de "tranquilo"?
Qual a regra para o "u" se ler em cinquenta, e o mesmo "u" não se ler em quente? Questão colocada para www.ciberduvidas.pt .
[Resposta] A origem de quente foi o latim calente-, por intermédio da forma caente, que depois perdeu o a. Para se poder pronunciar o c inicial, que não podia manter o valor de k antes de um e, foi necessário alterá-lo para qu, onde o u, por assim dizer, está para enfeitar, dado que em português e em muitas outras línguas, românicas ou não, o q não pode empregar-se sozinho.
Quanto a cinquenta, o latim quinquagenita, cuja variante vulgar cinquaginta é o seu étimo, passou a cinquenta, que manteve a pronúncia do u por se ter consciência do seu parentesco com o numeral cinco, cujo o se ouve, com o som de u.
[Resposta] ...Todavia, é também verdade que na ortografia portuguesa há uma série de palavras com pronúncia diferente mas grafia igual (estou a referir-me às homógrafas), como sede, «vontade de beber», e sede, «lugar, centro de a(c)cão».
[Resposta] Ambos são verbos irregulares e, como tal, não seguem a regra dos verbos regulares terminados em -ar e em -er. Além disso, é de notar a pronúncia diferente em ambos os casos. Um exemplo pertinente é o que nos é dado por: vêem (verbo ver) e vêm (verbo vir). Frequentemente há confusão na grafia das formas destes verbos.
Mas parece que continuaremos a ter dúvidas sobre o grupo
para saber mais:
Governo ratifica Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa - Com prazo de transição de seis anos.
http://leonardof.org/2007/08/10/acordo-ortografico-da-lingua-portuguesa/pt/
Manifesto contra o Acordo Ortográfico reuniu 33 mil assinaturas
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